Pequenas Resenhas de uma vida
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
sábado, 24 de outubro de 2020
instabilidade emocional
Minha instabilidade emocional preocupa, muitas vezes tento me mostrar serena e sensata em relação aos meus sentimentos, mas não é bem assim. Tem dias difíceis de se explicar e dias que não quero explicar.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Silêncio
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Viveria em negacionismo se mentir que não sinto.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Ética do amor livre
Um dos aprendizados mais lindos que tive o privilégio em conhecer foi a prática do amor livre. Muita gente conhece o amor livre através da poligamia, onde pessoas são livres para ter experiências com outras pessoas dentro de um relacionamento. É muito evoluído esse assunto para tratar em uma sociedade onde a monogamia é venerada e desejada, isso é outro assunto em um mundo heteronormativo e padronizado.
Dentre todas as diretrizes do amor a menos falada e difundida é o amor livre, que nada mais é do que você admitir que ama outra pessoa, sem deixar de amar aquela que te acompanha lado a lado.
Um pequeno exemplo, fazemos questão de medir o amor, entre pais e filhos sempre tem esse estigma, o filho que se ama mais, ou ama mais os filhos que seus companheirxs. Quando na verdade o amor q você sente por cada pessoa é diferente, você ama sua mãe, mas ama também seu pai, de maneiras completamente diferente, não sendo necessário quantificar esse amor ou tendo que escolher o lado que ama mais. Amar não precisa de regras, você pode se apaixonar perdidamente pelos seus amigos, amar a companhia deles e mesmo assim amar outra pessoa de um jeito completamente diferente. Isso é o amor livre, admitir quando se ama alguém sem medo de se entregar ao tipo de amor que está sentindo. Amar é arte e entender que o amor pode ser distribuído ainda é um tabu na sociedade.
Ainda é imperfeito a forma que o amor é midiático, nos vendem dia após dia retratos do que seria o amor perfeito, quando amar não é para ser perfeito, é para ser intenso, entregue, inteiro, independente do tipo de amor. Você pode ter um relacionamento aberto e amar o seu parceirx, você pode ter um relacionamento fechado e amar a companhia de outras pessoas, você pode ter um meio termo entre amar e se entregar, mas ame, ame profundamente, seja livre para admitir o amor que sente, sem medo, sem receio e podendo acreditar que esse amor cresce, surpreende.
Ética do amor livre - Janet W. Hardy & Dossie Easton
Um livro que me ensinou a encontrar o amor de diversas formas pelo mundo.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Somos seres tão moldável que temos medo de tudo, medo até de entender do que temos medo. Mas acho q o maior medo é aquele do julgamento social, deixamos de fazer coisas que gostamos, de pensar o que queremos, por puro medo do que a sociedade vai dizer. Essa sociedade que não liga se você está bem ou mal, só se você se adequa a ela. Não somos bonecos, que seguem um roteiro, seguir essa sistemática só faz com que todos os nossos anseios sejam medo, sem coragem para viver.
Faz muito tempo que deixei de me importar com o que a sociedade vai pensar de mim. Busco ser sincera, não só comigo, mas com quem me cerca também. Talvez, aqueles que ainda são impregnados pelo veneno de uma sociedade que não entende a felicidade exposta serão os primeiros a te julgar, ou querer moldar seus valores. Mas já aprendi a muito, felizmente essas mazelas não me definem e hoje sou viva, sou real, concreta. Acredito no amor livre, esse amor liberto que felizmente é compreendido por nós, mas por outros já mais será. Esses dias me prendi nos paradigmas enxochos de uma doutrinação em ruínas. Mas você que diz conhecer o amor e não se ama, você, logo você, não existe. Eu existo. Eu persisto. Eu insisto. Eu consigo.