domingo, 30 de setembro de 2012

mentiras

  Queria ter um livro com as respostas para essas perguntas, quantas vezes vou me perguntar se o que eu quero é o que eu preciso?


  Eu quero tanta coisa, mas a maioria parece ser tão confusa, é como se eu tivesse que chorar o tempo todo para poder ter um dia para sorrir.
  Ideias ilusórias, utopias sem fim. Será que vou conseguir sobreviver a tudo isso ou vou continuar me perguntando o tempo todo o que vai ser melhor, o que poderia ser melhor.
  Mentiras e mais mentiras, e o pior não poder dizer que sabe a verdade...
Por quanto tempo vou ser obrigada a ouvi-las e ignorar a verdade?

  Um dia não vou precisar mais esconder, mas enquanto tenho que conviver como condiz a sociedade vamos fingir acreditar, assim quem sabemos sobreviveremos a mais um dia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Um breve momento



 Bom o dia está amanhecendo e novamente meu sono está de volta em uma hora nada apropriada. Depois de um final de semana muito divertido, onde tive o prazer de danças a noite toda em uma festa, ficar bêbada e me divertir muito, porque estava com o meu namorado lindo e fofo, que foi obrigado a dançar mesmo sendo tão desajeitado quanto eu. E um domingo em que começamos uma aventura de RPG muito divertida baseada nas séries de livros " Percy Jackson ", perdi o sono no meio da noite e agora não posso dormir, tenho uma entrevista em algumas horas em um colégio de freiras e se eu dormir provavelmente não acordarei para ir lá. Ser professora não está fácil e não posso perder essas oportunidades rsrsrs. 

  Faz tanto tempo que não entro em um colégio de freiras, onde tenho que chamar muitas professoras de irmã e topar com freiras na hora do intervalo mandando você sentar direito e sair de perto dos meninos. É a sensação, mesmo que de uma forma diferente parece ser a mesma que senti a 9 anos atrás quando entrei em uma escola assim. E quem disse que escolas de freiras não podem ser divertidas é porque não estudou comigo, simplesmente foi um dos melhores anos de escola.

  Claro que eu também estava ansiosa em mudar de escola, depois de passar 6 anos na mesma e enfrentar todo tipo de "zoação" possível, foi emocionante mudar de escola e nunca mais passar por isso. É na época não tinha um nome, uma penalidade, saia na TV e tinha filmes e tudo mais. Na época os diretores fingiam não ver, os professores até ajudavam ou  aqueles mais sérios ignoravam totalmente o fato de você sofrer "Bulling" o tempo todo. 
  
  Engraçado hoje esculto muitas pessoas dizerem que sofreram ou sofrem de bulling, mas acho que esse exibicionismo todo das mídias sobre o assunto fez com que ele melhorasse. Pelo menos o máximo de zoações que temos hoje em dia são apelidinhos nada carinhoso e zoações com aparência e etc. Quem me dera ter tido só o desprazer de ter apelidinhos. 
    
  Mas por toda via esses fatos me ajudaram a ser quem eu sou, ser trancada no banheiro me deu muito tempo para ler e imaginar. Ficar com medo me deu muito talento para imaginar e a falta de pessoas com quem conversar me deu muitos lápis e papéis para escrever. Então devo ao meu desconforto na infância o fato de ser escritora. 
  
  Claro que quem já me ouviu contar sobre os empurrões, arranhões, e tudo mais não imagina porque eu quis voltar para o ambiente escolar e dar aula. Sabe que também não me entendo. É que ser escritora foi a unica forma que encontrei de seguir, depois de tentar alguns cursos que não deram certo como Direito e Biomedicina percebi que só me daria bem com letras, isso implica que para ser escritora antes devo ser professora. 

  Então vou voltar ao ambiente escolar onde encontramos sempre os mesmos tipos, rebeldes sem causa, patricinhas e boyzinhos metido, nerds e excluídos. Claro que estou morrendo de medo, não sei como vou me aguentar em pé ao aplicar minha primeira aula de verdade, não só para crianças como tenho feito. Tenho medo de vomitar, desmaiar, gaguejar, esquecer o conteúdo e não conseguir dar nenhuma matéria. Ou simplesmente começar a dar a aula e não ser levada a sério. É estou apavorada de mais, mas tantos anos me deram forças para imaginar o que pode acontecer no meu primeiro dia, e como meus caros leitores sabem minha imaginação é só um POUQUINHO  fértil. Então vamos criar minha primeira aula. 


   Primeira Aula que darei 

   Chego na sala, uma sala grande com uns 20 alunos mais ou menos. A maioria está conversando, um ou outro está escrevendo alguma coisa, um está com fones de ouvido batucando na mesa, outros estão dormindo. Eu entro, alguns olham curiosos, outros nem reparam que eu cheguei. Começo a sentir que estou ficando vermelha, acho que vou vomitar. Respiro fundo, pego um giz e escrevo na lousa, data, matéria e é claro meu nome. 
  O zunzum diminui, os alunos pegam seus cadernos e abrem, ufa não precisei tentar pedir para ficarem em silêncio. Uma ou outra pessoa ainda está conversando empolgada, acho que está contando do assunto do final de semana. Olho por cima do meu ombro e vejo, é são duas meninas que provavelmente fazem parte do grupo das patricinhas, me arrepio. A menina que ouve percebe que olhei em sua direção, me lança um olhar repreendedor, como se me desafiasse a dar uma bronca nela, teria que enfrentar os advogados de seu pai. Ela cutuca a amiga que para minha sorte vira para frente e resolve parar de falar. 
  -Bom dia 9º ano. Meu nome é Mônica, sim mônica igual a do Mauricio de souza, sou até baixinha e gorducha, só não sou mais dentuça porque usei aparelho. Sou a nova professora de Português de você. 
  Vou bocejar, de propósito, só para manter a atenção deles. 
- AHHHHH!!! Desculpa gente é que faz tanto tempo que não tenho que ter uma aula cedo que nem sabia mais o que era isso, parece até que voltei pro interior e tenho que acordar com o galo. É esse meu erre puxado veio do interior sim, eu falo porta porteira e portão e nem adianta vir ficar pedindo para eu falar porco ou alguma coisa do tipo hum. 
  Acho que vai ter alguma pergunta sobre de onde sou e a quanto tempo estou aqui. Acho que a melhor vai ser a quantos anos eu tenho, já que pareço ter a idade dos meus novos alunos. 
 - A minha primeira aula com vocês não vai ter matéria, quero conhecer vocês então vamos lá, vou perguntar o nome de cada um, o que gosta de fazer, uma musica e um livro que leu e gostou. Tudo bem? 

  E assim eu vou seguir com a minha aula, acho que nesse ponto já vou estar mais estável e não ter mais a sensação de que vou desmaiar ou vomitar. Provavelmente ainda vou estar vermelha e isso vai acontecer nas primeiras duas semanas de aula. 

  Depois que todos me falarem o que gostam e quais os livros que gostam eu vou falar sobre os que eu mais gosto, conversar sobre adaptação de livros em filmes e esperar que eles direcionem a um ponto confortável. Espero que não vire bagunça, que ninguém queira badernar e nem fazer nada que me deixe sem saber o que fazer. 

  Essa é a minha breve visão da minha primeira aula, espero que de tudo certo. 




    Então boa sorte para mim na entrevista. E amanhã eu vou entrar em pânico, mas espero me sair bem. 


Um bom dia e alunos não maltratem seus professores, principalmente os novos. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Letra- Conto de fadas


Conto de fadas- Mônica Lopes

Tenho tanta coisa pra dizer
Mas poucas palavras para falar
Se o tempo fosse mais longo
Talvez eu encontrasse uma forma de dizer

Toda dia aumenta sentimento
Parece que é a primeira vez
Que te vejo sorrir
E nos beijamos outra vez

É melhor que um sonho
Essa é nossa realidade
Não é perfeita o tempo todo
Mas temos um ao outro
E quando tudo parece que vai desmoronar
Eu te abraço forte as coisas voltam ao seu lugar

Quem foi que disse que não existem contos de fadas
É porque nunca sentiu o amor
Essa calma que te colhe
E deixa você ressurgir
E todos os problemas do mundo desaparecem
Porque estou segura com você aqui

É melhor que um sonho
Essa é a nossa realidade
Não é perfeita o tempo todo
Mas temos um ao outro
E quando tudo parece que vai desmoronar
Eu te abraço forte e as coisas voltam ao seu lugar

É sempre como um por do sol
Quando estamos juntos
Sou capaz de ir mais longe
Porque tenho você comigo

É melhor que um sonho
Essa é nossa realidade
Não é perfeita o tempo todo
Mas temos um ao outro
E quando tudo parece que vai desmoronar
Eu te abraço forte e as coisas voltam ao seu lugar

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Para lembrar de escrever


 

 Inspiração, algo que se demora a encontrar, mas quando encontramos é difícil deixar para trás. Imaginar novas histórias e pessoas que sempre podem fazer tudo aqui que sempre quis fazer, faz com que imaginar torne-se uma arte, a melhor arte que existe. Mas passar esse sentimento para o papel é que tem sido difícil.
  Sou muito lembrada por uma imaginação fértil, a incrível façanha de criar historias do nada e completa-las com um pouco de sal pimenta e açúcar, mas escrever ficou difícil, imaginar e passar para o papel aquilo que eu sentia estava tornando-se um pesadelo já que tudo parecia uma ida sem volta. Pensei em muitos momentos desistir, e as únicas coisas que consegui imaginar com isso foram cartas de despedidas, longas cartas com coordenadas sobre a vida e não culpando a ninguém, a não ser eu mesma por chegar a esse ponto sem querer voltar.
  O incrível quando se sente solitário é que todos podem passar por você, mas ninguém realmente vai te ver. Você pode até sentir que precisa lutar, mas não consegue armas e muito menos exército para te ajudar. Os mais próximos perguntarão o que está acontecendo , se está tudo bem, você calmamente desanda o assunto sorri e engana quem muito lhe quer bem. Mas ninguém realmente enxerga a dor, ninguém sabe o que passasse-se em um coração solitário, posso confessar que todos os dias senti o aperto dentro de mim e só encontrava um momento em que via que não estava tudo perdido e em algum lugar restava uma salvação. Era quando olhava para o céu e via a lua tão distante, seu brilho iluminava meu dia e me fazia perceber como era pequena diante de tanto brilho.
  E foi a lua que me trouce o sorriso, o novo ar para viver e então as cartas de despedida não passaram de meras lembranças em baixo da minha cama e uma certeza de que eu não iria a lugar nenhum iria ficar e mais me despedir e sim cumprimentar todos os dias com uma nova perspectiva, boa ou ruim ela iria simplesmente me fazer ver as coisas e voltar a escrever como  um dia escrevi. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Lisbela e o Prisioneiro

  E então vieram os filmes, as cenas e a outra realidade. Aquela que transporta você, uma janela com imagens que faz querer ser pintor, ator, rei, rainha, príncipe e princesa. E veio a mágica, o cinema, e um monte de gente podendo entrar junto dentro de um sonho, um sonho que te faz esquecer, que transforma você.
  E então esse sonho foi crescendo e de 5 minutos, 10 minutos, começou a ter uma, duas e até três horas. E durante tanto tempo você fica preso em um universo paralelo, onde a unica coisa que importa é o final feliz.



   Essa é a minha definição sobre filmes, um modo rápido de fazer você viajar no tempo e se teletransportar para um lugar onde você gostaria de estar, viver e quem sabe ser aqueles personagens.

  Um dos filmes que eu mais gosto que mostra uma definição inocente e comparativa da personagem com um filme é Lisbela e o Prisioneiro.
  Para quem nunca viu esse é um filme nacional com o sensacional Selton Mello e linda da Deborah Falabella. Leléu um vigarista namorador que viaja de cidade em cidade tentando dar pequenos golpes em moradores inocentes e acaba sempre se envolvendo em confusões devido seu ar de conquistador. Uma de suas conquistas é Inaura, uma mulher fogosa e linda que é casada com Frederico Evandro ( Marco Nanini) que por sua vez é um dos melhores (ou melhor piores) assassinos de aluguel da região. Esse jura Leléu de morte ao pegar ele e Inaura juntos. Leléu por sua vez foge atrás de uma outra cidade para dar os seus golpes, partir mais corações e arrumar mais confusões.
  Lisbela é a filha do Tenente Guedes (André Mattos), um tenente pra lá de trapalhão com um ajudante mais atrapalhado ainda que é o Cabo Citonho, Tadeu Mello como sempre da um ar mais que engraçado para o seu personagem. Lisbela é a moça linda da cidade que é apaixonada por filmes de romance e está noiva do homem mais bobalhão da cidade. A primeira cena da Lisbela é um dialogo com o Douglas em que ela da uma definição perfeita do que é Filme.
  • Lisbela: "Tem um mocinho namorador que nunca se apaixonou por ninguém até conhecer a mocinha. Tem uma mocinha que vai sofrer porque o amor do mocinho é cheio de problemas. Tem um bandido que só quer saber de matar o mocinho, ou de ficar com a mocinha, ou as duas coisas. Tem uma mulher que também quer o mocinho, mas ele não quer nada com ela. E tem também outros personagens que vão ficar fazendo graça pra animar a história. Uns vão terminar quase tão bem quanto o mocinho e a mocinha, e outros quase tão mal quanto o bandido, conforme eles ajudem ou atrapalhem o romance."
  • Douglas: "Ué, você já assistiu?"
  • Lisbela: "Não, mas é sempre assim."
  • Douglas: "E qual é a graça?"
  • Lisbela: "A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece."

  E então o circo chega na cidade e a atração principal é a Monga a mulher gorila. Lisbela vai assistir a apresentação. A maioria da cidade sai correndo e gritando, ela não, ela fica. E então Leléu a vê, se aproxima, conversa com ela e mostra o truque da transformação da Monga. E como é um galanteador tenta beijar Lisbela que o surpreende ao entender o truque e usar contra ele.
  E então aos poucos os dois vão se aproximando, se conhecendo e se apaixonando.
  É então que Frederico chega na cidade atrás de Leléu, e Douglas que está farto das gracinhas dele paga Frederico pra dar cabo de Leléu. Mas sem Frederico saber Leléu salva a vida dele e sem nem imaginarem quem os dois são Frederico fica em divida com Leléu.
  É então que as coisas pioram, Inacia chega na cidade decidida a ficar para sempre com o Leléu, mas leléu quer a lisbela e a confusão está armada.
  O mais legal é que a Lisbela faz uma comparação o tempo todo da vida dela com um filme romântico.


 Recomendo quem nunca viu assistir...

  Ai vai algumas das frases do filme para quem não assistiu se interessar e quem quiser ver se empolgar ainda mais.

          Lisbela: Eu sabia que era você.
Leléu: A melhor parte foi sumir com todo mundo.
Lisbela: Como é que faz a transformação?
Leléu: Eu vou lhe mostrar. A gente monta essa caixa preta em forma de L com esse vidro aqui no meio. Agora a senhora fique bem paradinha aí do seu lado que eu vou pro meu aqui vestido de macaco. Se eu apago a luz da senhora, e deixo só a minha aqui acesa, o povo só vê o macaco refletido ali no vidro, mas quando é ao contrário, só se vê a senhora. Conforme eu vou apagando a luz do seu lado, e aumentando aqui o meu, a minha imagem vai refletindo por cima da sua, que agora já vai sumindo assim bem devagarzinho. É como se a senhora se transformasse em gorila.
Lisbela: Como uma máquina do tempo. Fazendo a gente virar o que foi a milhares de anos atrás.
Leléu: Mas pode funcionar também como uma máquina do amor.
Lisbela: E existe lá máquina pra isso?
Leléu: Quando a gente ama uma pessoa, o que a gente mais quer nesse mundo?
Lisbela: Ah, é ficar bem juntinho.
Leléu: Pronto. Tão juntinho, tão juntinho, que como diz o poeta: 'Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. '
Lisbela: Achei mais bonita ainda essa máquina do amor.
Leléu: Pois então fique bem quietinha, e feche os olhos, que vou lhe mostrar como funciona a máquina do desejo. Eita cadê?
Lisbela: É que eu liguei a máquina da ilusão.

Lisbela e o Prisioneiro
Essa é a que eu mais gosto

"O amor me chamou pra um outro lado e eu fui atrás dele. Eu pensei que se eu não fosse, a minha vida inteira ia ser assim. Vida de tristeza, vida de quem quis de corpo e alma e mesmo assim não fez. Daí eu fui. Eu fui e vou, toda vez que o amor me chamar, vocês entendem? Como um cachorrinho, mas coroada como uma rainha".
Lisbela e o Prisioneiro

O amor é um precipício, a gente se joga nele e torce para o chão nunca chegar.
Lisbela e o prisioneiro

A senhora não é noiva no coração. Só é noiva na mão e na palavra!
Lisbela e o prisioneiro

Num dá mais, já tô enganchado, desde que vi ela de vestidinho branco com o lacinho de fita no cabelo...Ô coisa linda.
Lisbela e o prisioneiro

Viver é que nem andar de bicileta, se parar..cai
Lisbela e o prisioneiro 



 Entre outras frases... 


E só para terminar a trilha sonora e uma curiosidade. 


Faixas

  1. "Você Não Me Ensinou a Te Esquecer" - Autoria de Fernando Mendes, interpretada por Caetano Veloso (tema de Lisbela e Leléu)
  2. "A Dança das Borboletas" - Zé Ramalho e Sepultura (tema de Leléu)
  3. "A Dama de Ouro" - Zéu Britto (tema de Francisquinha e Cabo Citonho)
  4. "Para o Diabo os Conselhos de Vocês" - Os Condenados
  5. "Espumas ao Vento" - Elza Soares (tema de Inaura e Frederico Evandro)
  6. "A Deusa da Minha Rua" - Geraldo Maia e Yamandú Costa (tema de Lisbela)
  7. "Oh, Carol" - Caetano Veloso e Jorge Mautner (tema de Lisbela e Douglas)
  8. "O Amor é Filme" - André Moraes e João Falcão cantado por Lirinha (tema final do filme)
  9. "Lisbela" - Los Hermanos (tema de Lisbela)
  10. "O Matador" - André Moraes e Sepultura (tema de Frederico Evandro)
  11. "O Boi" -André Moraes e João Falcão e (tema da cena do boi)
  12. "O Amor é Filme" (Instrumental) -André Moraes e João Falcão
  13. "Lisbela" (Bônus Track) - Trio Forrozão

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 A musica Para o diabo os Conselhos de vocês do grupo Os Condenados tem um clipe gravado na época com cenas do filme.

  E a vocalista andou fazendo muito sucesso na internet com uma musica muito bonitinha apresentada no canal do Youtube Parafernalha 


  

 Espero que vejam o filme e se apaixonem como eu me apaixonei. 







terça-feira, 11 de setembro de 2012

Peso de papel.

A população é vista somente como peso de papel para o governo brasileiro, está na hora dela deixar de ser somente um peso e deixar as folhas sujas voarem.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Terrível 2012



   Um ar-condicionado por favor, o verão está chegando e precisamos todos de um ar-condicionado. Isso é, o verão desse ano vai ser mil vezes mais quente do que esperamos. Veja pelo inverno que se pode contar nos dedos os dias que fizeram frio. Para aqueles que gostam do verão meus pêsames, mas eu se pudesse mudava para o Canada ou Alaska o quanto o antes, daqui alguns anos os lugares mais frios do planeta com certeza vão sofrer de superpopulação. O que me leva a crer que o futuro está onde estará mais frio. Isso é se todos sobrevivermos ao terrível 2012. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Desculpas Injustas


Injustamente

  Ando cometendo muitos erros ultimamente, não sei por que erro, só sei que nada da certo. Cada vez que tento concertar acabo errando mais e mais, como uma bola de neve descendo uma montanha um erro vai acumulando no outro e tudo junto começa a me esmagar. Porque sou tão errante? Nada nunca vai dar certo?
  Sonhos hoje parecem tão distantes, palavras parecem tão horripilantes, a vida parece dissipar-se na minha frente. Como posso ser tão injusta com o mundo e ainda assim continuar vivendo? Como posso estar presa e solta ao mesmo tempo? Permitir que eu continue estragando a vida de todos que se aproximam de mim, todos que tentam me amar, me entender. Porque eu sou assim Deus? Porque você não me deixou ser normal e calma e irritada, perder a cabeça e não ter que conviver com erros que nem são meus. Como me deixou cometer o mesmo erro tantas vezes, tantas vidas, como você me deixa sozinha? Como eu posso me sustentar sozinha se a vida não me deixa viver? Você permite que meus medos me enfraqueçam ao invés de fazê-los me fortalecer. Ainda quero saber por que confio cegamente em alguém que não me da respostas, não diz o que fazer ou como fazer, só em diz sacrifique-se, já somos bem evoluídos para tanto sacrifício humano.
  E ninguém pode entender a dor, desespero, angustia ninguém nunca vai concertar meus erros e nem me fazer parar de errar. Porque eu faço isso, destruo o meu mundo todo dia sem pensar nas consequências. Alguém vai me salvar? Porque desisti a muito tempo de ter salvação, mas não desisti de viver. Mesmo errada, mesmo errante, mesmo sem conseguir entender. Sigo sem respostas e sem encontrar um caminho certo, tentando na machucar aqueles que amo, mas magoando cada vez mais aqueles que não merecem ser tão magoados.
  Desculpem-me todos que cruzaram comigo e teve o desprazer de sofrer, eu só consigo trazer dor, confusão e tristeza para todos e ninguém entende tão bem a dor como que sente ao fazer doer.