segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não pode


Pode parecer bobagem no inicio e tanto quanto idiota no fim.
Pode chover e fazer frio e ainda assim fingir.
Pode escapar da dor, pode planejar amor, pode simplesmente esquecer.
Pode chorar de vez em quando, sorri para não aparentar tanto
E continuar a viver.

Pode andar de vagar
Dizer que vai voltar  e não saber o que fazer.
Pode parar olhar e ouvir e ainda assim continuará cego
Cego e cansado de tanto fingir.
Atuando em um mundo que o obriga andar desarmado
E despreparado sem poder esperar o que se passa ali.
E mesmo assim é silenciado e obrigado a partir.

E agora quando bater a alma, quando o vento não te deixar dormir.
Vai acordar de madrugada sem saber para onde ir.
Repensar na coisa amada e em tudo que passou.
Vai escorrer uma lagrima, só uma. porque o verão começou.


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