terça-feira, 27 de maio de 2014

Medo do que?


Se é um medo não planejado, que surge assim como premeditado e você nem tem tempo de se esconder. Mas se pergunta, medo do que? Medo do que?

E se esconde em baixo da cama, da coberta no frio que chama, o coração aperta em chamas e você se pergunta, medo do que? Medo do que?

E mesmo mais calmo e tranquilo, quando tudo fica mais lindo e limpo, sem tempo de pensar e planejar o que fazer, mesmo assim você se pergunta, medo do que? Medo do que?

Quando as palavras se escondem e a situação foge de mãos, correr e se esconder não são uma opção, enfrentar causa medo, mas fica a questão, medo de que? Medo do que?

E caminhando em silencio, mesmo as vezes sem caminhar, mostrando o contentamento, mas ele é difícil de acreditar, então você se esconde, se esconde do que? Se esconde do que?

Já usou palavras incertas, procurou erro onde havia perfeição, porque saiu tudo como planejado, você acha que errou o tom. E todos lhe perguntam, foge do que? Foge do que?

Não sonhou em ser feliz, e isso é compreensível, alma de poeta implora por um coração partido. E quando ele se conserta e não tem mais pelo que chorar, o poeta se desespera e começa a delirar. Talvez o poeta tenha medo de amar.

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